Sinais...



Escolhas. Opões. Entrega.
Viver!
É assim a vida, no nosso dia-a-dia. Podemos ver que no filme, o trabalho, sempre o mesmo fardo de todos os dias, sempre tudo tão igual, sempre as mesmas caras, sempre…tudo! Até que um dia se deu o click, um simples olhar, uma simples distracção e ali estava a oportunidade, vinda do nada e ao mesmo tempo (parecia) já destinada. Assim, os dias que eram sempre os mesmos passaram a ter o seu próprio brilho, outra magia. Até que surge a decisão, a escolha a tomar… E aí a hesitação, que levou à perda da oportunidade. “Porquê meus Deus?! Porquê a mim?!”, questionamo-nos. O regresso ao começo do trilho levou a que a oportunidade ainda lá se estivesse…
E nós? Vamos hesitar, esperar, ter fé numa nova oportunidade? E com Deus?! Qual a postura que adoptamos perante ele?

“estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem o abismo, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus, Senhor nosso” (Rm, 8:38-39).

Mas como poderei eu amar este Deus? Um grande desafio! Primeiro temos que conseguir ver este Deus transcendente em cada um de nós e nos outros. Só assim poderemos amar a Deus. Aproveitar a oportunidade que surge, não a deixar escapar, não esperar por uma próxima, e ver Deus ali e agora naquele irmão! Precisamos, por isso, de ser diferentes... "Amar os nossos inimigos e orar pelos que nos perseguem” (Mt, 5:44). Estou confiante que é deste modo, nesta forma de viver, dando e recebendo amor que conseguimos fazer caminho. É assim que conseguimos cada vez estar mais perto deste nosso Deus! É assim, como Francisco de Assis, através do que a natureza nos dá, que conseguiremos reconstruir (e fazer) a Igreja. É para isto que temos que trabalhar todos os dias, acordar de manhã e pensar “Hoje vou fazer algo de bom, por mim e pelos outros”. Para assim podermos parar na azáfama do nosso dia a dia e orgulharmo-nos de ter olhado para o lado e ter encontrado a oportunidade, aquilo que poderá tornar a vida única e inesquecível.

O que temos a perder?! Quanto a mim, nada! Se caímos: voltamo-nos a erguer, sempre na esperança de conseguir triunfar e ver que “as trevas passaram e a luz verdadeira já brilha” (1 Jo, 2:7).

Paz e Bem!
Fábio Almeida, acólito

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