Filho, em todas as tuas obras procede com humildade e serás mais estimado do que o homem generoso. Quanto mais importante fores, mais deves humilhar-te e encontrarás graça diante do Senhor.
Sir 3, 19-21.30-31
«Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado» (…)
«Quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás feliz por eles não terem com que retribuir-te: ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos.»
Lc 14, 1.7-14
Neste Domingo o Senhor continua a dar “pistas” para que possamos compreender a passagem da «porta estreita» para o Reino de Deus. Ensina a humildade e a simplicidade. Sermos capazes de ir ao encontro dos simples, com simplicidade. Ir ao encontro daqueles que nada podem dar em troca… porque também não devemos esperar nem desejar qualquer retorno. Fazer encontro, assim, é desprendermo-nos de tudo que é supérfluo, em nós e nas relações humanas, e sermos menores entre os menores.
A palavra “humildade” vem do latim “húmus” que quer dizer «terra fértil». É isto que Cristo nos pede: que sejamos terra fértil de amor entre os Homens. É ir com o coração ao encontro do coração dos outros. É, nas palavras do Padre Júlio Grangeia na eucaristia deste Domingo em Travassô, «compreender a lógica da simplicidade, para podermos compreender a lógica da importância» na perspectiva de Jesus Cristo.
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